segunda-feira, 20 de outubro de 2008


20 de outubro de 1990.
Nessa data, nascia a versão brasileira da mistura de música com televisão.
A MTV Brasil.

Minha história com a MTV é longa. É quase um caso de amor, com direito a todos os clichês.
O nosso primeiro encontro foi assim que lançaram a TV a cabo. Lembro do técnico na sala da minha casa mostrando todos os novos canais que teríamos acesso. De repente, vejo a então musa do axé, Daniela Mercury, cantando O Canto da Cidade.
Foi com esse clipe que percebi que existia um canal, digamos assim, diferente, moderno. E que ainda tocava música!
Mas o romance de verdade só foi acontecer bem mais tarde, quando eu descobri que existiam coisas melhores na TV do que Jaspion, Changeman, entre outros.

Foram momentos bem divertidos, horas em frente à TV, dezenas de fitas VHS com clipes gravados, e-mails, visitas, promoções, verões, Projeto Piloto.
Enfim, muita coisa!

Até pensei em colocar aqui algumas coisas que me marcaram, relembrar alguns VJs, programas, vinhetas, clipes. Mas o texto ficaria muito grande e eu poderia deixar alguma coisa de fora.

Pra não deixar passar em branco essa data tão importante, nada melhor do que o tradicional parabéns via blog. Né?

MTV Brasil, parabéns pelos seus 18 anos!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sex And The City

Nunca fui fã de Sex And The City. Lembro de quando a série estourou, virou sucesso, mania, moda. Alguns amigos amavam aquelas quatro mulheres falando de sexo o tempo todo. E eu nem dava bola. Achava chato sem mesmo ter visto um episódio. Confesso. Tinha um preconceito. Sabe aquela coisa, não vi e não gostei? Pois é. Eu era assim.
Bom, já deu pra imaginar o que aconteceu depois que eu vi pela primeira vez, certo?


Comecei o processo ao contrário. Depois de quatro anos do término da série, eis que Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda reapareceram. Muito mais maduras, modernas e com o papo ainda mais afiado sobre sexo.
O lançamento do filme foi um sucesso. Fãs da série ficaram ainda mais felizes com o retorno da mulherada e suas histórias, amores, paixões e claro, muito sexo.
Não tinha a mínima vontade de assistir ao filme, já que nunca tinha visto nada da série. Só que acabei me rendendo. Na verdade, eu não tive opção.

Estava em Londres, visitando minha prima Joanna e quando cheguei, ela já tinha programado com as amigas de ir ao cinema. E sem eu saber, também já estava convocado. Ok! Topei. Pensei na experiência de ver um filme em um cinema londrino, pra ver se existia alguma diferença do Brasil, se a sala era maior, de melhor qualidade, essas coisas. E como não teria legenda, a probabilidade de eu entender 100% do filme era quase nula.
Resultado?
Foi tudo ao contrário.
A sala de cinema não tinha nada de diferente, a pipoca era igual e o filme... Bom, o filme... Mesmo sem legenda consegui entender toda a história. E adivinhem? Gostei! Adorei. Fiquei com vontade de saber como tudo começou.
Não deu outra. De volta ao Brasil, a primeira coisa que fiz foi assistir desde a primeira temporada, mesmo já sabendo o que aconteceria no final de tudo isso.



Sex And The City é viciante. Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda são apaixonantes. Os episódios são bem escritos, bem dirigidos e bem conduzidos através do tema principal da série: o sexo. Mas nem por isso ele torna-se o personagem principal.
As quatro melhores amigas seguem caminhos diferentes, vivem cada uma à sua maneira, possuem desejos distintos, mas na hora do almoço ou do café ou da janta, quando se encontram, se transformam em uma só.

Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) é a principal. Tem uma coluna em um jornal de Nova York chamada Sex And The City e ama sapatos (Manolo Blahnik, de preferência). É a mais “em cima do muro” das quatro e a mais burra em relação ao amor. Talvez a mais “problemática” (não sei se é bem essa a palavra), mesmo sendo expert no assunto (amor e sexo). E todo o seu dom de ajudar as mulheres através do que escreve só não favorece uma única pessoa: ela mesma!


A mais quente de todas, sem dúvida alguma, é Samantha Jones (Kim Cattrall). Só pra ter uma noção básica, metade de Nova York já passou pela sua cama. E mesmo com tanto “fogo”, procura fugir do amor sempre que ele aparece.

Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) é workaholic. Desiludida. Um pouco negativa, digamos. E profissional em esconder seus sentimentos. Só não chega a ser tão radical com o amor quanto Samantha.



Charlotte York (Kristin Davis) é a queridinha. Meiga, elegante, inteligente e apaixonada pelo amor. Vive em função de uma sociedade com valores ditados por seus integrantes e sente-se pressionada pela idade. Precisa casar (de véu e grinalda), ter filhos e viver como uma família feliz (tipo aquelas de propaganda de margarina).



Quatro amigas. Quatro mulheres inteligentes. Apaixonadas por moda, homens (e até mulheres, de vez em quando), independentes. Mulheres da cidade, cosmopolitas. Modernas!

Mas a série não vive só delas. Os personagens coadjuvantes são fundamentais para o complemento das histórias. Como por exemplo, o Mr. Big (Chris Noth), grande amor de Carrie, que só tem o nome revelado no último episódio da última temporada, na última cena.
Além dele, tem o Steve (David Eigenberg), Aidan (John Corbett), Maria (interpretada pela brasileira Sonia Braga), Trey (Kyle MacLachlan), Harry (Evan Handler), Stanford (Willie Garson), Anthony (Mario Cantone), entre outros, e também algumas participações especiais de Jon Bon Jovi, Lucy Liu e Mikhail Baryshnikov.

(Steve, Aidan, Harry e Stanford)

(Maria, Trey e Anthony)

Sex And The City é o retrato da mulher independente, consumista. Virou tendência, fez moda, aconselhou mulheres e ajudou a mudar o comportamento de muitas pessoas.
Se você assistir alguns episódios, com certeza, em algum momento, vai perceber que já passou por algo parecido (ou igual). Cada capítulo é baseado naquilo que Carrie escreve na sua coluna (e várias vezes fiquei com vontade de anotar algumas coisas que ela dizia).
Anotei uma que achei boa, do episódio “Eu amo Nova York”, o último da quarta temporada:
“Talvez os nossos erros escrevam nossos destinos. Se não, o que mais formaria nossas vidas? Talvez, se nunca mudássemos de direção jamais nos apaixonaríamos ou teríamos bebês, ou seríamos quem somos. Afinal de contas, as estações mudam. As cidades também. As pessoas entram e saem de sua vida. Mas é bom saber que quem se ama está sempre no seu coração. E, se você tiver muita sorte, a um vôo de distância”.

Dizem que vem por aí um segundo filme e que Candace Bushnell (autora do livro que deu origem a série) já assinou contrato para escrever um livro contando a vida de Carrie na adolescência (que provavelmente também se tornará um seriado).

Mas não é preciso esperar por um novo filme ou por uma nova série para acompanhar a vida dessas mulheres modernas. Basta olhar para o seu lado, no seu trabalho ou na sua própria casa, que você vai encontrar uma Carrie ou uma Samantha ou uma Charlotte ou uma Miranda.
Quem sabe até encontre todas elas juntas.
Não duvide!


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Viva o Cinema!

Ontem, dia 31 de agosto, foi o último dia do 19º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo.
Foram muitos dias de filmes, encontros, contatos, surpresas e criatividade.
Muita criatividade!
E isso é bom. Quer dizer, isso é ótimo!
Não é toda hora que uma oportunidade como essa aparece. E ver filmes é sempre válido.

Como sou formado em Cinema, toda vez que eu sento naquelas poltronas e começo a assistir aos filmes, saio da sala com vontade de escrever mais roteiros, fazer mais filmes, criar, dirigir. É uma sensação muito boa. Parece que nesses momentos as idéias surgem com mais facilidade e o amor pelo cinema aumenta.
A vontade maior mesmo é de sair da sala e na rua já encontrar a equipe formada, set preparado, atores posicionados e gritar “Ação!”.
Claro que toda essa empolgação surge devido aos bons filmes que passaram na última sessão.
E já que o assunto é filme de qualidade, nada melhor do que comentar alguns que foram os grandes destaques do festival.

Na noite de abertura, no dia 21 de agosto, tive o prazer de assistir Blackout, primeiro curta de Daniel Rezende como diretor.
Daniel foi indicado ao OSCAR de melhor montagem por Cidade de Deus e em apenas um dia de filmagem, realizou seu primeiro curta. Tudo feito na camaradagem, como ele mesmo diz, já que a equipe de Ensaio Sobre a Cegueira (novo longa de Fernando Meirelles) foi aproveitada.


Cena de Blackout: Augusto Madeira e Wagner Moura


Na mesma noite, outros filmes maravilhosos foram apresentados, como Próximo Andar (Next Floor, de Denis Villeneuve, do Canadá), Mamãe Eu Fiz Um Super-8 Nas Calças (de Carlos Zílio) e Eu Sou Bob (I Am Bob, de Donald Rice, da Inglaterra).

Na Mostra Brasil, filmes de todos os cantos desse país deram o ar da graça pelo festival.
Destaco alguns, como: Entre Cores e Navalhas, de Iberê Carvalho; Os Filmes Que Não Fiz, de Gilberto Scarpa; Muito Além do Chuveiro, de Poliana Paiva; Terra, de Sávio Leite; Esboço Para Fotografia, de Bruno Carneiro; Phedra, de Cláudia Priscilla; La Dolorosa, de Odilon Rocha e Relicário, de Rafael Gomes.

Os Filmes Que Não Fiz, Muito Além do Chuveiro, Phedra e La Dolorosa

E vendo o guia de programação do festival me deparei com três produções catarinenses, de colegas da mesma faculdade que me formei: Sofia, de Alexandre Franco; Ouroboro, de Maurício Antonangelo e A Caminho, de Sebastião Braga.
Viva o cinema catarinense!
Viva o cinema brasileiro! E o cinema do mundo inteiro!
E viva os festivais, claro! Porque, sem eles, os profissionais do cinema não teriam a oportunidade de mostrarem suas obras de arte.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Como era verde o meu vale...

Lá estava eu navegando pelo Orkut e de repente vi umas fotos muito engraçadas de um amigo meu. Umas fotos antigas, da turma dele. Achei demais! E resolvi matar a saudade da minha turma.

Fui olhar minhas fotos e fui me lembrando de muita coisa. Daquela turma que brincava na rua perto de casa, pulava o muro da escolinha que tinha por ali, tocava a campainha dos vizinhos. Fazia de tudo um pouco!

A única preocupação que tínhamos era o colégio. As provas, os trabalhos. Fora isso, tudo era motivo pra diversão. Ou pra briga, claro. Qual é a turma que nunca brigou? E naquela época, mesmo depois de tudo voltar ao normal, ninguém tinha a coragem de olhar no olho do outro e dizer “Eu Te Amo”. Motivos bobos, coisa de criança. Talvez naquele tempo ninguém soubesse direito o que era amar alguém de verdade.

E a turma só dava certo porque cada um tinha o seu próprio jeito e suas irreverentes manias. O gosto musical era quase parecido. E o de filmes também!
Quantos sábados passamos juntos comendo pipoca e vendo filmes de terror ou indo ao cinema ou assistindo MTV e torcendo pelo seu artista preferido no Top 20. Ai... quanta coisa a gente fez! Como éramos felizes e não sabíamos! Ou sabíamos?

Só que, infelizmente, ninguém vive na Terra do Nunca (a não ser o Peter Pan e sua turma, óbvio).

Crescemos. Viramos gente grande. Mas cada um continuou com seu jeito, com suas manias. Só que dessa vez, bem longe daquela rua que foi cenário de muitos momentos felizes e marcantes.

Hoje é cada um no seu canto, seguindo o seu destino, o seu futuro.
Não imaginávamos que daquela turma surgiriam advogados, médicos, cineastas, estilistas, psicólogos.

O tempo passou e aquela convivência diária acabou. As lembranças? Continuam guardadas junto com todos aqueles momentos que foram fundamentais pra turma.

Mesmo longe uns dos outros, o sentimento é o mesmo.
Desde sempre e pra sempre.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Hilda Furacão

O ano era 1998, finalzinho de julho. Estava passando minhas férias em São Paulo, junto com amigos de Criciúma. Sabe aqueles passeios turísticos? Visitar o Memorial da América Latina, se divertir no Playcenter, conhecer o zoológico. Enfim, bem coisa de excursão.
Eu tinha 12 anos e lembro que numa quinta-feira, dia 23 de julho, ficamos até mais tarde no hotel porque minha prima era obrigada a assistir o último capítulo da minissérie mais comentada daquele ano: Hilda Furacão.


Dez anos se passaram.

Já morando em São Paulo, resolvi ir até a locadora. Nenhum filme da estante me chamou a atenção e pensei em alugar um seriado. Por que não uma minissérie, não é mesmo? Qual? Hilda Furacão, claro!
Bastaram os primeiros minutos para eu entender toda aquela fixação que a minha prima teve na época. Eu já desconfiava que fosse muito bom, pois vindo de Joanna, é sempre uma ótima dica!

Acredito que acompanhar a minissérie na época teria sido muito mais empolgante. Tem toda aquela coisa de ficar na expectativa para o próximo capítulo, comentar no colégio com os amigos, conhecer novos atores.
Mas a experiência de acompanhar pelo DVD também vale muito a pena!

A minissérie é uma adaptação do romance de Roberto Drummond e foi escrita por Glória Perez e dirigida por Wolf Maya.
Pra quem não conhece a história, um resuminho básico: Hilda Müller é uma jovem da alta sociedade de Belo Horizonte e muito requisitada pelos homens da cidade. Acaba ficando noiva de um deles, mas desiste de tudo no dia do casamento, graças a algumas revelações feitas pela cartomante Madame Janete. Depois de brigar com a família e com o ex-futuro noivo, ela foge e acaba na zona boêmia de Belo Horizonte. O resto, já dá pra imaginar, né?

Hilda Furacão é sensacional por vários motivos.
O primeiro de todos é Ana Paula Arósio.
Ela já era conhecida no mundo da moda (principalmente pelas capas da revista Capricho) e acabou virando atriz. Sua primeira novela foi Éramos Seis, em 1994, que passava no SBT. Depois vieram Razões de Viver e Ossos do Barão.
Mas o grande sucesso só veio mesmo com Hilda Furacão, na Rede Globo. E que sucesso!
Ana Paula se revelou uma excelente atriz e deu vida a uma das mais famosas prostituas da televisão brasileira. Uma mulher determinada, apaixonante, segura, elegante e inteligente. Características apresentadas ao público de uma maneira competente através do impecável trabalho de Ana Paula Arósio.



Rodrigo Santoro já era conhecido pelos brasileiros quando aceitou interpretar o Frei Malthus. E acredito que ele não se arrependeu até hoje.
Malthus nasceu em Santana dos Ferros e decidiu morar em Belo Horizonte para se tornar Santo no Convento dos Dominicanos. Mas adivinha quem aparece no meio do seu caminho? O pecado em pessoa. O furacão. Ela mesma. Hilda!
A atuação de Rodrigo chega a ser assustadora de tão perfeita. Toda a agonia por causa de Hilda, o desejo proibido, o pecado, o medo, a dúvida, a inquietação. Cada detalhe perfeitamente estudado e brilhantemente interpretado.


Mas existem outros personagens que também merecem destaque.
Paloma Duarte como a cômica prostituta Leonor que sonha em encontrar o príncipe encantado; Danton Mello que interpreta o jornalista Roberto Drummond (autor do livro que inspirou a minissérie) e também é o narrador de toda a história; Eva Todor, a beata Loló Ventura que defende a igreja com unhas e dentes; Matheus Nachtergaele que interpreta o travesti Cintura Fina, “madrinha” de Hilda Furacão; Rosi Campos como Maria Tomba-Homem; Arlete Salles como Madame Janete; Thiago Lacerda como Aramel que sonha em se tornar astro de Hollywood; Cláudia Alencar como a prostituta Divinéia; Paulo Autran como o Padre Nelson; entre outros.

Leonor, Roberto Drummond, Loló Ventura e Cintura Fina


Hilda Furacão vale a pena por tudo.

E como disse Madame Janete: “Ninguém foge do seu destino. O que Deus risca, ninguém rabisca”.

É isso!
Buenas!

Vitor.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

?!?


Só pra dizer que eu não abandonei o blog.
Criatividade zero!
Eu voltarei. Em breve! Prometo.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Doze de junho!

12 de junho. Essa data tem algum significado pra você?
Na Rússia é dia da independência. Em Filipinas também. E no Brasil? Dia dos namorados, claro!

Na verdade não vou falar nada sobre o dia dos namorados. Confesso que foi só uma desculpa pra voltar a postar no blog, já que abandonei isso daqui. Mas teve um motivo: estava viajando e não tive tempo de parar para escrever.

Não vejo a hora de contar sobre a viagem. Foi sensacional! E um dos destinos foi Paris!
Nossa! Que cidade! Que lugar! Voltei apaixonado!

Hummm... Paris... apaixonado... dia dos namorados...

Bom, encerro meu post de hoje com uma frase que eu li e achei muito boa:
"É maravilhoso ser casado, mas é importante saber a hora de parar, para esse final não ficar sujo, pra você não ficar jogando merda no ventilador naquele passado brilhante".

Boa, né?

É isso! Buenas!

Vitor.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Lady Kate

Alguém já ouviu falar de Lady Kate?

Tudo bem que para conhecer essa peça rara tem que assistir o "grande programa": Zorra Total. Ok, ok! Confesso que um sábado a noite eu parei para ver essa tentativa de programa humorístico e quer saber? Valeu a pena! Foi lá que conheci essa mulher tão elegante, tão chique e tão fina: Lady Kate.

Ela é interpretada pela atriz Katiuscia Canoro e sua história é a seguinte: é uma ex-prostituta que cobrava R$ 2,50 por programa. Até que um belo dia conheceu um senador, casou e ficou milionária. Seu sonho? Fazer parte da alta sociedade.
Os bordões da personagem são muito bons e engraçados. Vale a pena conferir.


Por isso que eu vou parar de falar dessa nova diva da high society e vou deixar uns links aqui embaixo para quem quiser assistir:

Lady Kate no SPA: http://www.youtube.com/watch?v=FvOb4WNTfMs&feature=related


Lady Kate na mansão: http://www.youtube.com/watch?v=1v_7PxnPkGk&feature=related


Lady Kate no navio: http://www.youtube.com/watch?v=fDVGc4x-dOM&feature=related


Lady Kate no leilão: http://www.youtube.com/watch?v=ccmih0_21W8&feature=related


É isso!


Buenas!


Vitor.

terça-feira, 13 de maio de 2008

TODOS OS VJS DO MUNDO

Abertura do programa TODOS OS VJS DO MUNDO.


Voltei!
Novamente na lan house porque o computador de casa (ainda) está estragado.

Bom, vamos falar sobre o título do post de hoje.

TODOS OS VJS DO MUNDO é um programa da MTV que é como se fosse um teste de VJ que virou programa. Entenderam?
Várias pessoas vão lá, participam e apresentam clipes de acordo com o tema de cada programa.

E amanhã, quarta-feira, estarei lá. Falando de Foo Fighters, Blur e outras bandas que eu não me lembro.
E como o blog é meu, lógico que vou fazer propaganda!
ASSISTAM! E depois me digam o que acharam da minha "performance".

HORÁRIO:
Quarta-feira: 00h15 (de quarta pra quinta)

REPRISES:
Quinta-feira: 19h30
Domingo: 12h00 e 02h30
Segunda-feira: 12h30

Momento suspense: depois eu conto os bastidores das gravações.

Ok?

Buenas!
Vitor.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Procura-se lan house!

São Paulo: selva de pedra

Voltei!


Mas só pra avisar que estou afastado porque pifei a internet de casa e só agora achei uma lan house.


Tudo bem que São Paulo é grande e que lan house é o que não falta por aqui, mas é lógico que eu me perco nessa cidade (e vou me perder pro resto da vida).


Em breve eu volto. De qualquer ponto da cidade que tenha internet e que tenha fácil acesso.


Buenas!

Vitor.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

A TV e o feriado.

Era uma vez alguns homens reunidos com a intenção de estabelecer um governo republicano independente de Portugal. Bom, isso aconteceu lá por 1789 e esses homens eram chamados de inconfidentes. O resto da história você já sabe, não é? No dia 21 de abril de 1792, Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, foi executado e esquartejado por ser o único a assumir toda a responsabilidade pela Inconfidência.
Hoje em dia, é considerado herói nacional e o dia da sua morte virou feriado no Brasil.

Tiradentes: herói nacional

Mas dia 21 de abril não é só dia de Tiradentes, não. Também é dia do metalúrgico, da Polícia Civil e Militar e da latinidade.
Além disso, muitas coisas aconteceram nessa data. Em 1960, foi fundada Brasília; Ayrton Senna venceu pela primeira vez na Fórmula 1, em 1985, em Portugal; Iggy Pop nasceu em 1947; Tancredo Neves, que foi presidente do Brasil, morreu em 1985. Entre tantos outros acontecimentos.
Mas não estou aqui para falar dessas datas. Isso tudo foi só para fazer uma introdução e relembrar um pouco do que aconteceu em 21 de abril.
Falando nisso, o que você fez no dia 21 de abril de 2008?

Era bem aqui que eu queria chegar. Segunda-feira, feriadão! O dia me rendeu uma pequena análise da televisão brasileira e de alguns acontecimentos recentes.
18h00. MTV Na Rua.
Programa ao vivo e itinerante, apresentado por Penélope Nova.
Gosto muito do programa, da idéia, da maneira como os temas são abordados, da participação da audiência. Cada dia eles estão em um lugar diferente de São Paulo e na segunda estavam na Praça Alexandre Gusmão.

Penélope: a queridinha da MTV


O primeiro assunto comentado foi o desaparecimento do padre Adelir de Carli, que decolou de Paranaguá, no Paraná, levado por mil balões coloridos de festa. A intenção da viagem era promover as ações da Pastoral Rodoviária, mas pelo visto, não deu muito certo. Quer dizer, até deu certo, já que isso virou notícia no mundo todo. Só falta um pequeno detalhe: achar o padre. Será que ele encontrou o Ulysses Guimarães? Ou será que ele caiu na ilha de Lost? (piadinhas de mau gosto, né?).

Ulysses Guimarães, padre Adelir e a galera de Lost: todos juntos e unidos numa só união.

Depois do padre, uma notícia que tem tudo para virar uma poluição sonora: Hudson, da dupla sertaneja Edson & Hudson vai lançar (ou já lançou) seu primeiro trabalho-solo, Turbination. Sim! O nome é esse mesmo. Só que dessa vez ele assume as guitarras e puxa (bem mais) pro lado heavy metal. Será que vai dar certo?


19h00. Scrap MTV.
Depois do MTV Na Rua, continuei assistindo o mesmo canal e parei pra ver o programa da MariMoon. A convidada do dia era uma tal de Dani Calabresa, que eu nunca tinha escutado falar e acabei descobrindo que a moça é atriz e optou por fazer comédia, já que não se considera bonita o suficiente para se tornar protagonista de uma novela em horário nobre.
Não vou falar do trabalho dela porque não conheço e nunca vi (e também não tive vontade de ir atrás) e também prefiro nem comentar sobre a MariMoon e seu estilo "meigo" de apresentar um programa.
Para evitar problemas, resolvi mudar de canal.

MariMoon: a VJ do cabelo rosa


19h11. SP TV.
Hora do jornal local na Globo e óbvio que o assunto mais comentado era o caso da menina Isabella, ainda mais depois da entrevista que passou no Fantástico (um dia antes), com o pai e a madrasta da criança.
O jornal reprisou os "melhores momentos" do show de falsidade e frieza daqueles dois seres humanos (se é que merecem ser chamados assim) e mostrou alguns especialistas analisando as reações dos dois durante a entrevista.
No domingo, quando passou a entrevista na íntegra, fiquei revoltado com aquelas baboseiras que eles falaram. Parecia um teste de elenco para a nova temporada da Malhação: textos decorados, lágrimas de mentira, repetição das histórias. O diretor (nesse caso o advogado de defesa), auxiliou os dois candidatos e pediu para que deixassem bem claro o quanto eram felizes e que a Isabella completava a formação de uma família feliz. Textos (muito bem) decorados, mas infelizmente eles foram reprovados. O motivo? Péssima atuação!
E no final, para encerrar com chave de ouro, o pai da menina fez questão de (tentar) mostrar que estava revoltado e que não vai sossegar até encontrar o assassino da filha.
Bom, se ele está achando difícil essa tarefa e acha que a polícia é incompetente, vou até ajudar o moço: basta levantar a bunda do sofá, caminhar até o banheiro mais próximo e parar na frente do espelho. Pronto. Achou o assassino! Sossegou, Alexandre Nardoni? É mais fácil do que jogar Detetive...
Chega desse assunto! O povo já está saturado com tanta informação sobre esse caso. Mas quem quiser saber um pouquinho mais, vale a pena ler a matéria que a revista Veja dessa semana publicou.

Capa da Veja: edição 2057


19h37. Resolvi dar uma passeada pelos canais para ver o que estava passando na TV.
No SBT, consegui pegar o finalzinho de Chaves e a abertura de Chiquititas 2008 (descaradamente uma cópia do filme A Fantástica Fábrica de Chocolates). E eu que achei que Chiquititas era coisa da minha infância...
Na Record, passava Pica Pau. Achei estranho e meio nada a ver passar desenho nesse horário. Mas, tudo bem! Quem sou eu para mexer na grade de programação do bispo Edir Macedo, não é mesmo?
No AXN, os super detetives do C.S.I. desvendavam mais um crime e no novo canal lançado pela turma da Fox, o FX, passava o filme O Âncora, com Will Ferrell. Não gosto dele, não acho graça nas suas piadinhas e acho o filme muito ruim.
Preciso dizer que mudei de canal?

19h39. Beleza Pura.
Voltei pra Globo e parei para ver a novela das sete, Beleza Pura. Sou noveleiro assumido e gosto dessa. Não que eu acompanhe direto, mas toda vez que está passando, eu paro para dar uma olhadinha.
A primeira coisa que me chamou a atenção foi a cara do Edson Celulari. Não sei se era muita maquiagem no rosto ou muito botox. Não tem como não ficar prestando atenção naquele rosto que mais parece uma foto ajustada no photoshop. Tudo bem que não chega a ser algo assustador como a Gretchen, que não tem mais onde colocar tanto botox, mas acontece que a atuação dele não me convence e não prende minha atenção.

Edson Celulari e Gretchen: separados no nascimento

Outro que me irrita profundamente é o Rodrigo Lopéz, que interpreta o Betão. Todas as vezes que eu vejo uma cena com ele, fico pensando onde estava a cabeça da pessoa que escolheu esse rapaz para fazer parte do elenco da novela. Ele é muito ruim! Muito! E ainda colocam o cara para interpretar um maquiador, levemente afetado. Por favor! Curso de interpretação pra ele, já! Agora!

Betão: cadê o talento e a beleza pura?

Mas ainda bem que os outros atores não são (tão) iguais a ele.
Adoro a Rakelli! Acho ela demais! Fizeram muito bem em tirar o véu da Isis Valverde (que interpretou a Ana do Véu, na novela Sinhá Moça, e passou boa parte da trama com o rosto escondido). Ela manda muito bem e já conquistou muito telespectador com aquele jeito doido de ser. E sabe o que eu mais acho divertido na personagem? O sonho de se tornar dançarina do Caldeirão do Huck! Em breve ela estará nas capas de revistas como VIP ou Playboy. Não tenho dúvida!
E a Maria Clara Gueiros? Já gostava dela em Minha Nada Mole Vida (aquele seriado do Jorge Horácio) e agora, em Beleza Pura, ela continua sensacional!
A novela estava quase acabando e resolvi mudar de canal.

Isis e Maria Clara: destaque com beleza pura


19h59. TV Fama.
Não tive como não parar para ver a Íris, ex-BBB, apresentando o programa ao lado de Nelson Rubens e Adriana Lessa. Péssima! Quer dizer, ela já foi pior.

Desliguei a TV e fui fazer palavras cruzadas, que aliás, estou viciado. Problemas e desafios de lógica, então? Nossa! Só de escrever já me deu vontade de fazer.
Mais tarde liguei a TV e fui dar uma volta pelos canais. Quem eu encontro? Luciana Gimenez! Será que só eu assisto com aquela sensação de que a qualquer momento ela vai falar uma coisa errada? Estou começando a desconfiar que lá no meu inconsciente eu fico torcendo para que ela erre. Será que eu sou ruim? Será que eu sou do mal? Medo!
Mas o pior não foi ver (e ouvir) a Luciana Gimenez. A convidada da noite era a modelo (juro que essa foi a única opção que encontrei para classificá-la) plastificada, Ângela Bismarchi. Ela só namora cirurgiões, já fez não sei quantas mil plásticas e no último carnaval, puxou os olhos para ficar igual a uma japonesa. A sua mais recente decisão é voltar a ser virgem, ou seja, vem mais plástica por aí! Mas isso foi só uma introdução sobre a moça, pois o auge do programa foi quando ela falou: "Faço isso pelos meus fãs". Não sei qual era a pergunta, pois na hora que troquei de canal, a primeira coisa que ouvi foi isso. Então, caros leitores, me pergunto: QUEM é fã de Ângela Bismarchi? QUEM? O que essa mulher faz para ter fãs? Não, não... tem cada coisa nesse mundo!

Ângela Bismarchi: tudo pelos fãs


Após essa magnífica declaração, troquei de canal e vi o primeiro episódio do Família MTV, com a Cláudia Leitte. Alguém pode fazer o favor de avisar essa mulher que ela não é a Ivete Sangalo e nunca vai ser? Obrigado!

Depois de uma bomba atrás da outra, fiz a melhor coisa que deveria ter feito: desliguei a TV e voltei a fazer palavras cruzadas.

Nada como um dia após o outro...

Buenas!
Vitor.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Falsa Loura


Ontem fui na pré-estréia do filme Falsa Loura, de Carlos Reichenbach, no Reserva Cultural, aqui em São Paulo. Tudo indicava que seria uma noite divertida, com direito a mais um filme nacional muito bem realizado. Ledo engano! A única coisa que me conforta, é que não paguei pelo ingresso. Ainda bem!
Antes de começar a falar do filme, que estréia em circuito nacional nessa sexta-feira, dia 18, já mando um recado: não percam tempo em sair de casa, pegar trânsito e ficar 97 minutos com a bunda sentada em uma poltrona de qualquer cinema que estiver passando esse filme. Não vale a pena. Mesmo!


Falsa Loura é o 15º longa-metragem do diretor Carlos Reichenbach, que já está nessa profissão há 40 anos. Mas não vou falar da trajetória dele, porque não sei de mais nada. Aliás, sei que ele dirigiu o longa Garotas do ABC, que eu não vi. Será que perdi alguma coisa?

Bom, a noite começou divertida. Quem me acompanhou nessa jornada foi a Pricks, uma amiga que conheci aqui e que é sensacional, mas outra hora falo melhor dela (que com certeza vale um post inteiro).
Chegamos ao local um pouco mais cedo pra trocar os convites por dois ingressos (cortesia!). E adivinha quem encontramos por lá? Ronaldo Esper. Sim, aquele estilista metido que roubou alguns vasos de um cemitério em São Paulo e tem (ou tinha) um quadro no programa da Luciana Gimenez, onde ele "alfineta" as celebridades. Confesso que foi engraçado ver aquele ser humano segurando em uma mão o microfone da Rede TV! e na outra um objeto que parecia uma varinha de condão. Será que ele foi pra lá alfinetar os convidados? Bem provável.



Logo em seguida, me deparei com Rosanne Mulholland, a mais nova queridinha do cinema nacional. Não sabe quem é? Ela fez O Magnata, o (infeliz) filme do Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr. Não ajudou? Ela também participou da minissérie JK e da novela Sete Pecados, ambas na Rede Globo. Lembrou mais ou menos? O longa A Concepção (muito bom, por sinal) também tem a participação dela. Continua não sabendo quem é a menina? Então vai no Google ou olha a foto dela aqui pra saber se conhece.


Rosane Mulholland: a nova musa do cinema brasileiro.

Ok! Vamos voltar a falar do filme Falsa Loura.
Rosanne é a protagonista e interpreta Silmara, uma operária assanhada. A menina é linda, mas me decepcionou com uma atuação forçada (tudo bem que o roteiro não ajuda muito). Já não tinha achado grandes coisas em seus trabalhos anteriores, mas neste ela se superou. O melhor que ela faz no filme é rebolar (e olha que têm algumas cenas de nudez, que de tão desnecessárias, acabam nem valendo a pena comentar).

Mas não foi só a atuação de Rosanne que me incomodou. Grande parte do elenco parecia estar despreparado para realizar aquele trabalho. Faltou uma "verdade" neles, se é que me entendem. A impressão que passa é que o diretor mandou todos falarem corretamente o que estava escrito no diálogo, sem mexer em uma vírgula ou abusar da improvisação.
E sabe quando você sente vergonha pelos outros? Pois é, tive essa sensação várias vezes durante o filme. Um dos responsáveis por isso foi o Léo Aquila, aquele que é repórter/drag queen da Rede TV!, que trabalhava com a Monique Evans. Sinceramente, eu não sei o que ele/ela estava fazendo naquele elenco.

O diretor do filme, Carlos Reichenbach e alguns atores.

Mesmo com diálogos artificiais, três atores me chamaram a atenção: Susana Alves (sim, ela mesma, A Tiazinha), Jiddu Pinheiro e Djin Sganzerla.
A Tiazinha, quer dizer, Susana Alves (agora atriz e não mais depiladora de adolescentes) surpreende ao dar vida à Milena, operária da mesma fábrica de Silmara. Jamais imaginei que aquela mulher que há alguns anos era recorde de vendas da revista Playboy, se tornaria uma boa atriz. Boa, eu disse. E não excelente.
Jiddu Pinheiro foi o único ator que parece ter conseguido levar para as telonas aquilo que o diretor queria que ficasse marcado: uma pitada de comédia. Ele interpreta o vizinho de Silmara e, mesmo em poucas aparições, consegue arrancar boas gargalhadas da platéia. Confesso que quando Jiddu entrava em cena, eu esquecia o filme que estava vendo e me divertia um pouco. Bem pouco, infelizmente.
Djin Sganzerla, que até então eu não conhecia, fez um ótimo trabalho. Sua personagem, a feiosa Briducha, que também é operária (e lhe rendeu o prêmio de atriz coadjuvante no 40º Festival de Brasília), é alvo de preconceito, devido sua aparência. Quase no começo do filme, Silmara resolve se transformar em fada madrinha e ajuda a amiga patinho feio virar Cinderela.
Eis que surge um dos problemas do filme: a moça vai lá, faz compras no shopping e se transforma no salão de beleza. Ficou bonita, cabelo liso, maquiada e deu. Não se fala mais nisso no filme. Parece novela, sabe? Que tudo acontece em um capítulo, em um dia e pronto, as coisas estão resolvidas. Ok, sem problemas! Não tenho nada contra novelas e isso é comum em suas tramas, já que a cada dia surgem histórias novas. Só que em cinema é diferente, as coisas tem que ser resolvidas em alguns minutos ou horas, para que o espectador saia satisfeito da sala. A não ser que o filme seja um Kill Bill da vida, que as histórias continuam em um segundo filme ou uma trilogia como O Senhor dos Anéis. Mas este não é o caso de Falsa Loura, por isso perde pontos.

Alguns dos atores, entre eles: Djin Sganzerla, Susana Alves (sem chicote e sem máscara) e Léo Áquila (sem plumas e paetês).

Como bom admirador da cultura brega, me diverti em uma cena muito cafona, onde Maurício Mattar (sim! ele também está nesse filme) aparece ao lado de Silmara, cantando uma música horrorosa, em cima de um mar artificial. Mas o melhor é quando aparece a letra da música na tela, como se fosse um videokê, com bolinhas acompanhando a canção. Momento mais brega, sem dúvida. E olha que tem vários!

Momento brega: Luís Ronaldo e Silmara.

Pra não dizer que eu só falei mal do filme, gosto bastante da direção de fotografia. Não que seja algo digno de algum prêmio, mas pelo menos é bem feita. Percebe-se que a decupagem funcionou direitinho e por isso rendeu bons enquadramentos, planos, movimentos de câmera. Gosto da edição também, que ajuda bastante para (tentar) dar ritmo à narrativa.
Só tem uma parte que me incomoda: em uma cena de sexo, Silmara e o vocalista/galã de uma bandinha famosa (interpretado por Cauã Reymond), estão em "borbulhas de amor" e ao mesmo tempo, a cena se funde com imagens do mar. Algo tenebroso, podemos dizer.

Acharam que eu não falaria da trilha sonora? Prometo não falar muito. Aliás, nem tem muito o que dizer: péssima! Canções medíocres e pra piorar, na voz de Cauã Reymond!

Poluição sonora: Cauã Reymond como Bruno de André.

Quando terminou o filme, o que eu mais queria era sair correndo daquela sala. Não só eu, como metade das pessoas que estavam presentes. E o pior de tudo é não conseguir disfarçar a cara de indignação e passar pela equipe, elenco, diretor, com um sorriso amarelo. Sim! Estavam todos lá! Antes de iniciar o filme, o diretor e a diretora de produção foram lá na frente, falaram algumas coisas e chamaram todo o elenco (que não é pequeno) para se apresentar para o público. Só dois atores não compareceram: Cauã Reymond e Maurício Mattar.

Equipe reunida antes de começar o "espetáculo".

E não contentes em realizar um filme tão ruim, na saída da sala de cinema, todos os espectadores ganharam um cd com a trilha sonora do filme. Eu mereço?

Preciso urgente ver um filme que preste! Agora!
Buenas!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A primeira vez a gente nunca esquece...

Hoje faz uma semana que cheguei nessa cidade maravilhosa (que não é o Rio de Janeiro). Só que dessa vez não vim a passeio, como antigamente. O motivo da mudança? Mudar de vida. Ou melhor, tentar uma nova vida, realizar alguns sonhos e ir em busca da minha felicidade (não que eu não seja feliz). São Paulo é a capital de tudo, menos do Brasil (ainda bem, porque senão não caberia mais nada e ninguém por aqui).
Não vou fazer um resumo da semana que passou, pois não tenho a intenção de fazer desse blog um diário, mesmo que essa seja a idéia de um blog. Tudo bem. Digamos que será uma espécie de diário das coisas que gosto, das coisas que vi, ouvi, senti. Opa! Será que isso mudou alguma coisa? Ok, ok. Pensem o que quiserem e até aceito a idéia de que isso daqui vire um diário.
Sempre gostei muito de escrever e a idéia de criar um blog sempre esteve presente na minha mente, mas a preguiça era maior e eu acabava deixando de lado isso tudo. Criei vergonha na cara e cá estou eu, pensando na frente do computador o que poderei postar no meu primeiro dia de blog (ou na linguagem usada por aqui, no meu primeiro post).

Já aviso desde o começo que o nome Music Television não quer dizer que só vou falar de música e televisão. E coloquei esse título porque na hora de me cadastrar tinha que escolher algo e como gosto muito da "Music Television" (essa parte é história para outro post) achei que ficaria bacana. Ficou?
Vamos mudar de assunto? Vamos!

Hoje resolvi falar da beleza das mulheres brasileiras, que convenhamos, são as mais belas do mundo. Do universo, né? Agora não é hora pra tamanha humildade.
Cada canto desse país existe uma beleza, uma elegância, um sorriso ou até mesmo um cabelo bonito. Algumas vezes o sotaque chama mais atenção do que a própria mulher, que no final, vale pelo conjunto da obra. Mas não é só a beleza física que atrai homens apaixonados (e mulheres também, óbvio!), pessoas dispostas ao amor, em busca de uma paixão ou até mesmo de um caso passageiro. Inteligência é sempre bem vinda e mais do que necessária!
Tantas são essas mulheres que se destacam que acabam virando musas. Posso até citar nomes. Posso não, eu vou citar alguns nomes. Mas deixarei de lado aquelas que fazem parte da minha vida diretamente, como minha mãe, irmã, primas, tias, amigas e etc. Tudo isso para respeitar a privacidade delas, já que não são pessoas públicas (leia-se celebridades) e também porque não estou afim de pedir autorização a cada uma. Nem sei se isso é preciso, mas acredito que é mais fácil falar das celebridades que já estão o tempo todo por aí, em capas de revistas, programas de fofoca e que não se importariam nem um pouco com um elogio a mais de um mero blogueiro (que legal isso, agora eu tenho um blog). Desculpe a empolgação!

Fernanda Lima é, na minha opinião (que fique bem claro), a mulher mais linda desse mundo. Seus traços são perfeitos, sua elegância é evidente e sua inteligência é explícita. Inclusive sonhei com ela hoje e no sonho ela tinha acabado de ganhar os gêmeos. Será um sinal? Se não me falhe a memória, os meninos deveriam nascer em abril. Bom, em breve saberemos disso pela imprensa. Voltando ao que importa, essa gaúcha é sensacional. Ela é capa da Rolling Stone desse mês, que já comprei mas ainda não li a matéria com ela (as fotos estão maravilhosas, bem melhor do que as da Demi Moore na capa da Vanity Fair de agosto de 1991). Fernanda "Linda" Lima é um pedaço de mau caminho, se é que vocês me entendem.


Fernanda Lima na capa da Rolling Stone (abril de 2008) e Demi Moore na capa da Vanity Fair (agosto de 1991).

Outra que abala por onde passa é a rainha da Bahia, Ivete Sangalo. Nem preciso dizer mais nada, né? Alinne Moraes começou a chamar minha atenção depois de colocar toda a sua raiva e maldade na personagem Sílvia, da novela Duas Caras. A menina vem se mostrando uma excelente atriz. Ana Hickmann também merece entrar nessa lista (?). Lista, não. Neste post em homenagem as mulheres (assim fica melhor). A ex-modelo (ou atual, sei lá) e apresentadora do Hoje em Dia, da Record, colocou a cabeça pra funcionar e hoje é destaque em tudo que faz, seja lançando marca de roupa ou de cosméticos.

A rainha da Bahia, Ivete Sangalo e a rainha da novela, Alinne Moraes.

Gisele Bündchen é aquilo tudo e mais um pouco, né? É e sempre será a modelo número um do mundo. Não adianta. Ninguém vai bater o sucesso dela. Ah! Uma que me chamou a atenção ontem, enquanto assistia ao Domingão do Faustão (culpa de um domingo sem nada pra fazer) foi a Christiane Torloni, que atualmente participa da Dança dos Famosos e continua desaparecida na novela Beleza Pura (ou já apareceu? Faz tempo que não vejo essa novela). A cinqüentona mandou muito bem na dança e confesso (pode ser um momento brega do blog, mas precisava falar) que me emocionou.

A nossa número 1: Gisele Bündchen.

E para encerrar essa parte, não poderia deixar de falar de uma mulher que me encantou recentemente. Carina Beduschi, eleita Miss Brasil 2005. Tive a oportunidade e o prazer de conhecê-la no ano passado e desde aquele dia viramos grandes amigos. Carina é simples, doce, inteligente, linda e de ótimo humor. Até virou atriz principal do meu TCC (que eu deixo pra falar sobre isso em outro post) e mandou muito bem.

Miss Brasil 2005: Carina Beduschi.

Já que o assunto é Miss Brasil, vou encerrar de vez esse post (que já está um pouco grande) com alguns comentários sobre o concurso que ocorreu ontem a noite: o Miss Brasil 2008. E cá entre nós, tem tudo a ver com o tema abordado hoje por aqui, não é mesmo?

O espetáculo de mulheres bonitas já começou chamando a atenção por causa de uma candidata: a Miss Ceará, Vanessa Vidal, primeira deficiente auditivo a disputar o concurso. Mulher guerreira, linda e simpática. No decorrer do concurso, elegi minhas candidatas preferidas: Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo. Todas ficaram entre as 15 semi-finalistas.

Miss Ceará: Vanessa Vidal (vice-Miss Brasil 2008).

Mas a minha preferida mesmo era a Miss Rio Grande do Sul, Natália Anderle. Ela desfilava como se já fosse a vencedora, esbanjando beleza e simpatia. Não deu outra, a moça foi eleita a mulher mais bonita do Brasil. E tem tudo pra se dar muito bem no Miss Universo. Só espero que ela não encontre uma japonesa no meio do caminho pra acabar com a nossa festa, como aconteceu ano passado, quando Natália Guimarães ficou com o segundo lugar no concurso.

Miss Brasil 2008: Natália Anderle.

É isso, gente!
Viva as mulheres brasileiras! E viva o meu primeiro post!


Buenas!