segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Como era verde o meu vale...

Lá estava eu navegando pelo Orkut e de repente vi umas fotos muito engraçadas de um amigo meu. Umas fotos antigas, da turma dele. Achei demais! E resolvi matar a saudade da minha turma.

Fui olhar minhas fotos e fui me lembrando de muita coisa. Daquela turma que brincava na rua perto de casa, pulava o muro da escolinha que tinha por ali, tocava a campainha dos vizinhos. Fazia de tudo um pouco!

A única preocupação que tínhamos era o colégio. As provas, os trabalhos. Fora isso, tudo era motivo pra diversão. Ou pra briga, claro. Qual é a turma que nunca brigou? E naquela época, mesmo depois de tudo voltar ao normal, ninguém tinha a coragem de olhar no olho do outro e dizer “Eu Te Amo”. Motivos bobos, coisa de criança. Talvez naquele tempo ninguém soubesse direito o que era amar alguém de verdade.

E a turma só dava certo porque cada um tinha o seu próprio jeito e suas irreverentes manias. O gosto musical era quase parecido. E o de filmes também!
Quantos sábados passamos juntos comendo pipoca e vendo filmes de terror ou indo ao cinema ou assistindo MTV e torcendo pelo seu artista preferido no Top 20. Ai... quanta coisa a gente fez! Como éramos felizes e não sabíamos! Ou sabíamos?

Só que, infelizmente, ninguém vive na Terra do Nunca (a não ser o Peter Pan e sua turma, óbvio).

Crescemos. Viramos gente grande. Mas cada um continuou com seu jeito, com suas manias. Só que dessa vez, bem longe daquela rua que foi cenário de muitos momentos felizes e marcantes.

Hoje é cada um no seu canto, seguindo o seu destino, o seu futuro.
Não imaginávamos que daquela turma surgiriam advogados, médicos, cineastas, estilistas, psicólogos.

O tempo passou e aquela convivência diária acabou. As lembranças? Continuam guardadas junto com todos aqueles momentos que foram fundamentais pra turma.

Mesmo longe uns dos outros, o sentimento é o mesmo.
Desde sempre e pra sempre.